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sábado, 29 de maio de 2010

Ao meu amor desconhecido.




Talvez você já esteja vagando por aí, nesse mundo, talvez pensando em me encontrar, talvez não. Talvez esteja ocupado com a cabeça em outras coisas, outros problemas, outros amores... Talvez não dê falta da minha existência. Talvez nem esteja ainda procurando por mim.
Talvez ainda não sonhe com um amor como o meu, talvez ainda não me sonhe em teus sonhos...
Amor, não tenho nenhuma pressa em te encontrar, contanto que você venha certamente, em alguma hora da minha vida, enquanto eu tropeço em meus próprios pés... Te espero em qualquer esquina, seja agora ou depois, apenas te espero porque eu sei que virás.
Quero que saiba que além de mim, muito te espera. Muito dentro do que há em mim.
Mas não fique com medo de vir, apenas venha! Há um banquete te esperando e, lembre... ninguém gosta de atrasos. Apesar de serem "normais", tornam-se cansativos quando longos e desesperançosos.
Amor, quando aparecer, sabereis que é você. Porque não há nada como o Amor. A gente reconhece assim de cara. Ele traz consigo umas borboletas no estômago e uma tremedeira nas mãos. O tipo de coisa bem clichê... Ah, amor. Há quanto tempo não te sinto! Onde está você?
Não irei te procurar porque sei que essa é a sua vez. E nunca fui muito boa em pique-esconde...
Escrevo para ninguém ler, amor, porque sei que não precisas. Tudo que escrevo, por ti é sentido até a última gota.

"Quando chegar, faça o favor de não ter cerimônia. Entre sem bater. As chaves são todas suas. Nada impede a vida acontecer."

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