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quarta-feira, 24 de março de 2010

(Pensamentos do dia 29/01/2010)

Ok. Hoje é o 1º dia de uma grande recuperação. Recuperação de que? De tudo. De mim. Do meu coração. Espero dar tudo de mim apenas para mim mesma. Já diziam todos aqueles que já passaram pelas garras do amor: Nunca se dê de verdade para alguém, nunca se sabe se você se terá de volta.
Espero agora viver sob uma “new perspective”. Onde eu acredito em mim, sem precisar de alguém que me diga “eu acredito em você”. Porque acredito fielmente que todos foram feitos para amar, fomos completamente preparados para isso. Mas tenho total discordância sobre os que dizem sermos dependentes. Sabe aquele tal papo da metade da laranja? (No meu caso, foi metade do limão.) Não acredito nisso. Qual o objetivo de acreditar que fomos feitos para precisar de outra pessoa? Não devemos colocar a responsabilidade de sermos felizes, o peso da leveza dos nossos dias em cima dos ombros de outra pessoa. Devemos, sim, nos apaixonar por nós mesmos e necessitar a todo o momento de tudo que somos.
Se ocorrer de um relacionamento aparecer, é só consequência de estarmos apaixonados por nós mesmos. Aí será apenas algo mais agradável.
Temos mania de acreditar que nascemos para encontrar um par perfeito, alguém que nos complete, que nos entenda, que seja tudo para nós. Acho que alguém esqueceu de dizer que já nascemos completos. Que precisamos de outra pessoa sim, mas não pra completar e sim para somar.
Há grandes diferenças entre as duas coisas. Nascemos completos porque tudo que precisamos de verdade, conseguimos encontrar em nós mesmos, é só questão de procurar, de se auto-conhecer. Mas quando encontramos um alguém, somamos diferenças, somamos opiniões, preconceitos, pele, beijos, amor, carinho, brigas, manias, defeitos.
É bom? Sim. É ruim? Sim, claro. Mas tudo que é bom vem com sua carga ruim. Cabe a nós fazemos nossas escolhas com as nossas prioridades.

Mas aqui fica um trecho de um poema de Arnaldo Jabour:
“Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos essa coisa completa. (...)
O legal é alguém que está com você, só por você. E vice-versa. Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós.”

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